terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

New York |2|

Continuação...

Com o CityPASS basta chegar ao local e apresentar o QRCode no telemóvel. Optámos por ir bem cedinho e não apanhamos grande fila para entrar, mas se forem mais tarde, não se livram de uma longa fila de espera. É obrigatório passar pela zona de segurança, detector de metais e inspeção malas e mochilas pelo que convém ter cuidado com as coisas que levam convosco. Até aos elevadores de acesso aos pisos superiores, passamos por uma zona temática associada ao edifício.

No 80º temos acesso a uma vista brutal de 360º da linda cidade que é Nova York, contudo é um piso fechado, só no 86º é possível tirar fotografias da belíssima vista panorâmica sem vidro. Também é possível subir ao 102º andar mas não está incluído no CP.

Era para ter voltado de noite, uma vez que sendo no mesmo dia teríamos direito à vista noturna, mas depois de perceber que as filas para entrar são grandes acabamos por desistir, até porque teríamos a opção da vista noturna no Top ofThe Rock.


O Top of the Rock é um observatório localizado no Rockefeller Center. Não é o mais alto, mas proporciona uma vista de 360 graus do 70º andar e é tão bonito de dia como de noite, no nosso caso, optámos por ir à noite, mas atenção que é necessário marcar dia e hora, mesmo para quem tem CITYPASS. No nosso 3º dia na cidade, chegámos à entrada do edifício por volta das 17h00 e só havia vaga para subir às 20h00, por isso, optámos por aproveitar para marcar para as 18h00 do dia seguinte. No tripadvisor dizem que também é possível fazer a marcação online mas não cheguei a confirmar.

Atenção com o seguinte: para entrar e marcar hora basta dar essa indicação ao porteiro e ele deixa-vos passar. Se já têm hora marcada, basta ficar na fila junto à entrada e aguardar que o porteiro chame os grupos por hora.


Não é necessário fazer grande apresentação deste magnifico museu, para quem gosta deste tipo de visita. Para nós, era um must go e sabíamos que o melhor era ir durante a semana e logo pela manhã. Infelizmente, tivemos de alterar os planos por causa do tempo e acabámos por ir a um sábado, resultado, museu cheio de crianças. Valeu-nos o facto de ir logo à abertura do Museu e, por isso, conseguimos fazer uma visita menos atribulada. Sugiro que deixem os casacos e mochilas no bengaleiro por 4$ (acho) mas só se forem cedo porque tem espeço limitado e nos dias de grande afluência enche bem depressa.

Uma vez que tínhamos acesso a wi-fi, instalámos a app do Museu conseguimos ter acesso ao mapa interativo que nos ia dizendo onde estávamos e qual o caminho a seguir. Foi uma excelente ajuda para maximizar o tempo que dispúnhamos para a visita. Optámos por comer qualquer coisa na cafetaria do Museu, os preços eram aceitáveis e conseguimos energia para continuar a visita, que só terminou por volta das 15h00 e mesmo assim, saímos com a certeza que não conseguimos ver tudo.


Já devem ter ouvido falar da via férrea desativada em Nova York. Este é mais um passeio a não perder. Este parque linear fica a 8 metros de altura, tem aproximadamente 2,5 km e atravessa três bairros (Meatpacking, West Chelsea e Hell'sKitchen/Clinton). Existe algumas entradas pelo caminho pelo que não têm obrigatoriamente que fazer o circuito completo. Nós tínhamosem mente fazer o passeio depois de almoço, por isso, fomos visitar o Chelsea Market* por volta do 12h30 e depois de comer qualquer coisa por lá, subimos à linha entre a 10th e a 30th (ver mapa) e fizemos 1,7 km até ao Hudson Yards.

*O Chelsea Market é um género de Mercado da Ribeira ou de Campo de Ourique, onde existe uma oferta variada na área da restauração. Como é um lugar da moda paga-se bem. Só para terem ideia, paguei 15$ por duas fatias de pizza e duas coca-colas e, provavelmente, foi o mais barato que se poderia arranjar.


Esta é uma novidade, uma vez que só foi inaugurado em 2019, mas que já é umas das principais atrações do Hudson Yards. Na prática, trata-se de uma estrutura de 45 metros de altura em forma de caso, que reflete a paisagem em seu redor e que conta, ao todo, com 2.500 degraus. Existe um elevador para quem tem mobilidade reduzida, mas para os restantes, há que ir subindo e apreciando a vista, valerá bem a pena subir até ao último patamar.

A entrada é gratuita, no entanto é necessário fazer marcação escolhendo o dia e a hora, ou então, arriscar e, se não houver muita gente no local, fazer a marcação no momento numas máquinas que estão em frente ao edifício. Eu já tinha feito a reserva online mas como derrapei na hora, quando cheguei ao local resolvi ir às tais máquinas tentar a minha sorte e conseguimos entrada no momento. Não têm nada a perder em fazer das duas maneiras, se uma falhar tentam da outra.


O bilhete dá para 3 dias e tem audio guide incluído – à entrada basta passar o QR Code num dos guichés electrónicos e imprimir um autocolante para colocar na camisola/casaco tipo tag. O museu é enorme e o melhor é optar por escolher as áreas que pretendem não perder. Acreditem que não há tempo para tudo e há que ser objectivo.


Convém chegar ao BatteryPark antes das 8h30 se quiserem acesso gratuito ao pedestal da Estátua da Liberdade. O passeio de barco e a visita às duas ilhas estavam incluídas no CityPass, mas ainda assim é necessário ir à bilheteira receber o bilhete físico, por isso, tentamos a nossa sorte e chegámos por volta das 8h00 e, como existem mais do que um guiché conseguimos ficar em segundo lugar numa das filas. Segundo parece, eles têm 100 bilhetes diário gratuitos para distribuir por ordem de chegada. Se vale a pena? Eu acho que sim. Ter acesso a ilha já é bom para tirar umas fotos e tal, mas entrar e subir, pelo menos até aos pés, da menina é outra. Eu acho que vale a pena o esforço.
Não deixem de visitar o museu que fica na parte de trás da ilha, onde poderam ver de perto a chama original e saber um pouco sobre a história da sua subtituição.

Atenção que antes de entrar no barco, têm de passar no detetor de metais.


Optámos por fazer a travessiade Brooklyn para Manhattan, por isso, apanhamos a linha azul para paraHigh Street e aproveitamos para ir visitar o DUMBO (DownUnder Manhattan Bridge Overpass) que é um bairro em Brooklyn onde existem locais fantásticos para quem quer tirar fotos. A ponte faz-se muito bem, são mais ou menos 2 kms com uma vista maravilhosa e muitos spots para tirar fotografias. Na zona pedonal existe também uma faixa para os ciclistas pelo que é necessário ter algum cuidado.


Dos 7 dias em que estivemos em Nova York, fomos 3 vezes ao Central Parkmas não deu para ver tudo. Como o parque é gigante, optei por marcar no Google Maps os pontos que fazia questão de visitar e resultou muito bem. Entrámos sempre em zonas diferentes o que nos permitiu cobrir mais terreno. Não deixem de visitar o Belvedere Castle que fica no meio do parque. A entrada é gratuita e dá para subir os dois andares do castelo o que resulta em belíssimas fotografias.


Queríamos ver um musical em NY mas a oferta é grande e cara. Uma vez que fomos em Dezembro optamos pelo Christmas Spectacular Radio CityRockettes e não desiludiu. Comprei os bilhetes online no site xpto e custaram 358,80$ (130,00 cada bilhetes mais taxas 49,90x2 taxas). Quanto melhor for o lugar mais caro fica. Eu preferi dar mais um pouco e ficar na 1º fila da 1º Mezzanine. Como podem ver pela foto, são muito bons lugares e permite ver bem o palco e toda a zona envolvente. Sugiro vivamente a quem for a NY em período natalício.

Também deve haver bilhetes mais baratos comprados no dia (last minute) mas nesse caso convém contar com alguma sorte.


Esta é a dica que toda a gente quer, um Outlet perto de NY, onde se pode comprar de tudo.
E como lá chegar? Basta ir de metro até à Penn Station e apanhar um autocarro no PortAuthority Bus Terminal para Jersey Gardens Mall, o bilhete custou 10$ (ida e volta) e a viagem demora 30 minutos. A paragem do autocarro fica mesmo à porta da superfície comercial. As lojas só abriram às 10h00 e nós chegámos por voltas das 9h00, por isso, deu tempo para ir buscar um mapa do centro e marcar as lojas que queriamos ver. Por 7$ alugámos um carrinho de compras que deu muito jeito para carregar as dezenas de sacos que fomos acumulando na nossa euforia de compras. Atenção que este dinheiro já não tem retorno. Infelizmente, eu fui em Dezembro antes do Natal e não consegui mega promoções, mas quem for em Janeiro consegue comprar grandes pechinchas.


Usem e abusem destas dicas e boas viagens.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixa aqui a tua opinião.