sexta-feira, 18 de agosto de 2006

Longe do mundo...


Estive ausente nestes últimos dias por razões profissionais e por outras também.
Durante a semana de 7 a 11 de Agosto estive em Pombal a trabalho e fartei-me de escrever, as palavras saíam de uma forma mágica…estava inspirada. Acho que era pelo facto de estar num zona muito calma, sem aquele stress citadino, no qual estou mergulhada diariamente.
Encontrei por lá muita coisa boa, fiz tudo o que tinha a fazer e acho que dei o meu melhor e consegui atingir o meu objectivo profissional para aquela semana, mas bom era o depois do horário de expediente… dirigia-me até ao hotel com sensação de liberdade louca, tomava um duche, isto por volta das 17h00, e depois deixava-me lá ficar até à hora do jantar, deitada sobre a cama a escrever o que me ia na alma. Enquanto os corpos derretiam na rua sob o calor intenso, onde se registavam 42 e 43 graus, eu estava no fresco de um quarto acolhedor, que embora me fosse completamente estranho não deixava de ser reconfortante. Senti-me muito bem lá…longe de tudo e todos.
Pensei, ponderei, questionei, fiz contas de cabeça e recalculei o saldo devedor que trago no peito…mas encontrei respostas e soluções para quase tudo.
Ao cair a noite, o fresco chegava de mão dada com a Lua e só nessa altura é que eu voltava a sair da “toca”.
Jantei umas vezes sozinha outras acompanhada e em qualquer uma das vezes, a noite acabava a tomar uma água das pedras numa esplanada repleta de emigrantes radiantes por estar de volta à terra.

Fez-me bem esta semana…
Fez-me bem sair daqui…deixar a nuvem de fumo que trago por cima da cabeça…
Fez-me bem!

Queria transpor tudo o que escrevi durante aquela semana mas como hoje em dia já não uso papel, a tecnologia deixou-me na mão. A pen perdeu tudo o que tinha, deu-lhe uma daquelas coisinhas más e puffffffff, lá se foi mais uma folha da minha vida.

1 comentário:

  1. ás vezes é preciso estar longe do dia a dia.... sereno, calmo, relaxado para deixar o espirito escorrer em palavras, sentir a alma pura, respirar novas emoções, sensiblidades, sentidos...

    de tudo o que escreveste nada se perdeu, tudo se encontrou... encontraste essa serenidade esquecida, as respostas, os momentos que viveste contigo... Foi essa a necessidade de escreveres, apenas essa... uma partilha de ti para contigo :)

    Beijos, Thinker *****

    ... E bom regresso! ;)

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