terça-feira, 6 de outubro de 2015

O que diria Sigmund Freud?

É raro, lembrar-me com exactidão dos meus sonhos. Por vezes, a meio do dia, faço algo que me recorda de um momento que vivi no sonho, mas a maioria das vezes não me recordo.

Hoje, acordei de madrugada a fazer beicinho, literalmente. Sabem como é? Quando o queixo nos treme por mal conseguirmos conter o choro? Do sonho para a realidade trouxe, não só a vontade de chorar, mas também um enorme aperto no coração. Recordo-me perfeitamente do momento em que o sonho foi interrompido... recebi um abraço. Um abraço forte, apertado. Senti o calor do peito dele no meu, do cheiro doce, suave, que lhe conheço há anos. Ouvi a sua voz, quente, firme, decidida, junto ao meu ouvido. A satisfação deste abraço, comoveu-me de tal forma que me fez acordar em prantos. O sentimento era de saudade, acima de tudo, saudade. Deixei-me ir e chorei até sossegar o meu coração. Acabei por voltar a adormecer, envolvida pela única luz residente aquela hora da madrugada, o luar. 

Deixo aqui uma música que podia ter sido a banda sonora do meu sonho: Healah Dancing do Album Romantic Works de Keaton Henson (ouvir aqui).