Um bravo para a Sara Matos que deu corpo e alma à menina Amália e que tão bem representou o seu papel e à Anabela Moreira que se vestiu de Susana, a irmã recatada da aspirante a fadista. Na vertente masculina, o meu favorito é sem dúvida o Miguel Guilherme que reencarna o Evaristo. É certo que a personagem está bastante colada ao original, mas ainda assim, não há como não gostar deste papel
tosco do senhor proprietário da mercearia gourmet.
Já César Mourão, que faz de Narciso, tem um desempenho menor, talvez por ser um senhor da comédia improvisada, o cinema não lhe fica tão bem, por isso, surge em mim a mesma desilusão que tive quando assisti a Sal, que teria sido um verdadeiro desastre caso não tivesse por lá o Salvador Martinha, mas isto agora não interessa nada para o caso.
Dânia Neto é outro caso de desempenho fraco, pois creio que serviu apenas para decorar o cenário já que a beleza ninguém lhe tira, mais que isso, não vi.
E sem querer estragar a surpresa de quem ainda não se aventurou a gastar uns euritos para ver cinema português, alerto só para o momento Bollywood que não deixa de ser cómico.
Ó Leonel, eu cá gostei!
Vou ver amanhã...
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