terça-feira, 28 de abril de 2015

Falsos mendigos

Sempre que desço ou subo a Avenida da Liberdade, encontro uma senhora, de idade avançada, a pedir esmola. Sentada no chão e com roupas velhas, gastas e sujas, passa o dia inteiro a pedir esmola, com uma cantilena que cria angustia a quem passa. Ninguém fica indiferente à senhora romena que bate com a lata no chão e que quase rasteja atrás dos turistas.

Por norma, a minha forma de solidariedade é sempre na primeira pessoa, por isso, em vez de dar a instituições, prefiro, dar directamente a quem precisa. Conheço bem os mendigos da minha cidade, até porque passei muitas noites a distribuir comida entre eles. Contudo, não tendo em mim um pingo de xenofobia, não consigo ter pena deste falsos mendigos. Quanto mais miséria demonstram, menos pena deveremos ter, porque é tudo fachada. A idosa de quem vos falo, depois de terminar a manhã, dirige-se ao banco e faz uma transferência através da rede Moneygram. Segundo quem a atende, que é meu amigo, esta pedinte transfere em média 100 a 200 € por dia para a Roménia. Para além disso tem telemóvel, do qual liga assim que sai do balcão. Depois há os que andam no metro com os desgraçados dos cães em miniatura ao ombro, enquanto tocam concertina, as fulanas que andam com os filhos ao peito, crianças meses, os que ficam prostrados no chão, de joelhos...os arrumadores de carros...os que também já adquiriram skills na arte do bem roubar.
A minha cidade está inundada de falsos mendigos.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Compensa pois!

Há mais de um ano que peço fatura com contribuinte em qualquer compra que faça. Tal como comentei aqui, considero que este gesto pode contribuir para o crescimento do país, já que há muito boa gente que não declara o negócio que faz, e no fim, quem paga é o Zé Povinho.
Ah e tal...isso dá muito trabalho e não compensa. Pois que é aqui que vos digo: Compensa pois!
Quanto ao trabalho, meus amigos, não se consegue nada sem trabalho.

Tendo como objectivo simplificar, deixo-vos aqui algumas dicas.

Todas as compras feitas devem resultar numa factura com o vosso NIF, seja qual for a compra, seja qual for o valor. Depois, basta aguardar pelo dia 23 do mês seguinte para saber se essa mesma factura foi inserida no portal pelo comerciante. Se constar no sistema, não necessitam guardar essa mesma factura (eu, ainda assim, guardo). Se a factura não constar no portal, deve ser o contribuinte a inserir a informação. O site e-fatura é super intuitivo, por isso, é de preenchimento fácil. (podem ainda exportar a informação para o Excel). Quando existe informação adicional a acrescentar, surge uma mensagem com essa indicação. Por norma, aparece quando é necessário confirmar qual a área onde foi efectuada a despesa, se é alimentação, saúde, etc.
Para além do site, também podem utilizar a app disponível para Android (aqui), muito útil para ir vendo se há alguma factura pendente de informação adicional.
Também podem imprimir o "cartão" com o vosso NIF que o site disponibiliza, óptimo para trazer na carteira, principalmente para quem não consegue decorar o número. O código de barras não passa em todos os locais, mas pelo menos no Pingo Doce dá, e com uma simples passagem, o NIF fica automaticamente registado na factura, sem que tenham de estar a ditar o número ao colaborador.
Outra dica que vos deixo, igualmente útil, é o site eInforma, que serve para colocar um NIF de um comerciante que vos apareça na lista de factura com o vosso contribuinte, mas que não
estejam a reconhecer (o que já me aconteceu...). Basta colocar o NIF do comerciante e zás...aparece a informação do nome e morada da empresa.
Ah e tal...mas compensa mesmo?
Sim! Compensa e bem. Quer na vertente cívica como na vertente financeira.

Depois de submeter o meu IRS de 2014, fiz a simulação para ver quanto iria receber, uma vez que o valor simulado nunca fica muito longe do que valor final, só que desta vez tive uma pequena surpresa. A simulação indicou-me menos 200 € do que o reembolso que vou receber, segundo a nota de liquidação.


Eh eh...para mim, é sempre fatura com contribuinte!

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Viagem a Londres |6|

6º dia (2º feira)

O dia do regresso. Como vos disse no primeiro post, reservei antecipadamente o “transfer” que nos levaria do aeroporto a Londres e vice-versa e teria de estar na Vitcoria Coach Station às 12h00. Atenção! É importante contar com 1 a 2 horas de caminho, dependendo da hora e do trânsito, que é sempre intenso no centro da cidade.

Depois de tomarmos o pequeno almoço, ainda regressámos aos quartos para os últimos preparativos. Tendo feito as contas ao tempo que levaríamos dali a Victoria, tínhamos 2 horas livres e resolvemos gastar os últimos cartuchos no Russel Park, o meu parque favorito na cidade de Londres. Não porque estava mesmo ao lado do Hotel mas sim porque estava “carregadinho” de esquilos. Que perdição. No primeiro dia levei pão mas eles não acharam piada, por isso, aproveitei para comprar amendoins sem casca no Tesco (cadeia de supermercados com preços asseríveis), sabia que iam ficar radiantes. Ficaram eles e fiquei eu, que mais parecia uma criança, de tão excitada que estava por sentir as patinhas destes roedores nas minhas mãos, as fotos dizem tudo, não? Fiquei apaixonada.
Foi assim que me despedi de Londres. 
É impossível ver tudo numa semana, por isso, vou ter de regressar porque ainda fiquei com uma lista generosa de locais a visitar. 

Mais fotografias aqui.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Viagem a Londres |5|

5º dia (domingo) Windsor, Stonehenge e Oxford

Às sete da manhã, já estávamos a tomar o pequeno-almoço. A nossa boleia chegava por volta das 07h40. Domingo foi dia de passeio de autocarro. Ainda em Lisboa, reservei um passeio na Evan Evans Tour, com o objectivo de conhecer um pouco mais de Inglaterra. À hora marcada, o autocarro foi-nos buscar ao Hotel e levou-nos até ao Vitoria Coach Station onde nos juntámos a um grupo que iria fazer a rota 26 - Windsor, Stonehenge e Oxford.
Para fazer este tipo de passeio, é bom contar com muitas horas de autocarro, entre os locais a visitar.
Windsor
A primeira paragem foi no Castelo de Windsor. Foi o único dia em que choveu para azar nosso, mal deu para tirar fotografia ao exterior do Castelo e lá dentro não é permitido fotografar. Depois de gerar uma fila de forma ordeira, para passar pelo detector de metais, seguimos caminho para visitar The State Apartments. Para quem gosta de decoração monárquica vai ficar rendido com todo o luxo que se encontra no interior do castelo. Os lustres, as tapeçarias, as loiças, todo um mundo de realeza.
À saída, entre chuviscos, ainda deu para tirar uma fotografia com a guarda real.
Stonehenge
Segunda paragem Stonehenge, que fica localizado na planície de Salisbury, próximo de Amesbury, no condado de Wiltshire no sul de Inglaterra. Parámos no Stonehenge Visitor Center, onde apanhámos um outro autocarro, bem mais pequeno, que nos iria levar até ao local onde está o famoso alinhamento megalítico da Idade do Bronze. Se na parte da manhã chovia, perto da hora de almoço parecia que o céu ia desabar nas nossas cabeças. Chovia a potes e o vento quase que nos arrancava os pés do chão. Não podia deixar de tirar uma foto neste local mágico, mas confesso que a chuva dissuadiu-me de passear pela zona e, depois de sacar um par de fotos no Stone Circle, refugiei-me no minibus que nos iria levar de volta. Parecíamos pinguins, todos molhados e juntinhos para evitar o vento e o frio. De volta ao Visitor Center demos uma espreitadela nas Neolitich Houses, que nos permitem ter uma ideia de como se vivia na altura. A loja de lembranças tem muitas coisas giras e de lá trouxe um íman para a minha colecção.
Oxford
Oxford seria a nossa última paragem, já da parte da tarde. Esta cidade universitária tem muito carisma. Aqui, o tempo melhorou bastante a até tivemos direito a Sol. Segundo a nossa guia, nesta zona do país o clima é bem mais agradável que em Londres. O Sol costuma ser generoso nestas bandas. Por aqui se vê entre outras coisas, a biblioteca de Oxford, onde foi filmado um pedaço do Harry Potter. Talvez por isso, no centro, exista uma loja com lembranças alusivas ao tema. A loja é Potter dos pés à cabeça.
Regressámos ao hotel por volta das 19h00, cansados e a precisar de esticar as pernas. Ainda tentámos sair depois do jantar mas estávamos estafados, em vez disso, fica pelo hotel a arranjar as malas para o nosso regresso, que seria já no dia seguinte.

...continua...

terça-feira, 21 de abril de 2015

Viagem a Londres |4|

4º dia (sábado) 
Rise anda shine! Sábado é dia de Portobello Road. Se estiverem por Londres ao fim de semana, não percam a oportunidade de visitar este mercado de rua. Apanhamos o metro até Notting Hill Gate e percorremos de uma ponta à outra, um dos mercados de rua mais conhecidos e frequentados de Londres. É conhecido por vender peças em segunda mão e antiguidades. Um mimo para quem gosta de coisas vintage. No final da feira, existem muitas "barracas" de comida do mais variado que pode haver. As frutas e os vegetais são de fazer crescer água na boca. O cheiro a comida é tão forte que difícil é resistir em provar uma ou outra iguaria. Os preços são acessíveis, talvez até mais baratos que em Covent Garden. Depois de almoçar e fazer uma comprinhas (bons achados) optámos  por voltar ao Hotel.
Perto do final da tarde, regressámos às movimentadas ruas de Londres, direitinhos a Oxford Circus, para jantar. Não tínhamos nada reservado por isso foi uma sorte encontrar, mesmo ao lado do London Palladium, onde iríamos ver o musical CATs, um restaurante fantástico, o Garfunkel. Gosto sempre de provar um prato típico do local que visito e este foi o local escolhido para provar o fish and chips e para sobremesa Homemade Crumble e o Triple Layer Chocolate Fudge Cake, de comer e chorar por mais. Não se pode dizer que foi barato, mas tendo em conta a qualidade/preço diria que valeu bem a pena. Saímos a rebolar, mas super satisfeitos e ainda deu para dar uma volta pela zona, antes de começar o espectáculo.
A noite iria acabar com o CATs, um dos momentos mais aguardados da nossa viagem. É um musical composto por Andrew Lloyd Webber, que estreou em Londres em 1981, estando por isso em cena há mais de 30 anos. Eu fiquei maravilhada com o espectáculo. As personagens, a história, as letras e as musicas. Adorei! Sugiro vivamente. Tenho a certeza que irei repetir a experiência quando regressar a Londres, já tenho o Lion King na minha lista, só que no futuro vou apostar em lugares mais perto do palco, acho que compensa.

Nota: comprei bilhetes (aqui) para ver o espectáculo. Na minha opinião, compensa comprar online porque tem uma pequena percentagem de desconto ficando mais barato do que comprar no local.

...continua...

segunda-feira, 20 de abril de 2015

PERFECT GEL DUO


Gosto de andar com as unhas pintadas mas nunca vou à manicura. Sempre achei um desperdício de dinheiro e mesmo sabendo que não ficam tão bem pintadas, prefiro fazê-lo em casa. O segredo é descobrir um bom verniz. Já comprei alguns que prometem longa duração, a um preço acessível, mas a verdade é que nunca me duram mais do que dois ou três dias sem lascar.
Encontrei finalmente o verniz perfeito para as minhas unhas e as cores são fantásticas (espreitem aqui as 18 cores disponíveis).

A caixa é composta por um set de dois vernizes para unhas efeito gel. Esta combinação de cor e top coat promete o máximo brilho e uma duração da cor até 7 dias e eu posso comprovar. Comprei o 673 Strawberry Pink e estou muito satisfeita com o resultado. Só preciso pintar as unhas uma vez por semana, sem correr o risco de andar com as garras cheias de lascas no verniz. E o preço é muito jeitoso.
Fica a sugestão.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Viagem a Londres |3|

3º dia (6º feira) 
Como o pequeno almoço no Hotel era mais fraco que o esperado, tomámos a liberdade de levar queijo e fiambre connosco e aproveitamos para fazer umas sandes para o almoço.
Apanhámos o metro na Russell Square e saímos em South Kingstown para visitar o Natural History Museum. No meu guia de bolso dizia que se pagava a entrada mas na verdade é de entrada livre, porém podem sempre fazer um donativo, que no final da visita vão ver que é bem entregue. Como o museu só abria às 10 horas, ainda esperamos uns 10 minutos na entrada com uma série de miúdos que tinham o mesmo objectivo que nós, não fossem os petizes estarem a gozar as férias da Páscoa. A minha sugestão continua a ser a mesma que já vos tinha referido antes, tentem fugir dos períodos de férias escolares. se puderem. Estávamos a contar dedicar cerca de 2 horas para este museu mas foi completamente impossível. É tudo tão fantástico que não se quer deixar nada por ver. No final das contas ficámos por lá 4 hora e optámos por almoçar na cafetaria do museu, um espaço muito agradável, onde comemos as nossas sandes, discretamente, com as bebidas que comprámos por lá.


 
Já da parte da tarde, caminhámos pela Exebicion Road até ao famoso Hyde Park. Logo à entrada, contemplamos o luxuoso Albert Memoroial. Uma obra majestosa e digna de ser vista e fotografada.
Aproveitamos o facto de estar sol, para passear pelo parque, admirando os esquilos, sentando aqui e ali para descansar as pernas. Atravessamos a Serpentine Bridge, que fica a meio do parque, sobre um enorme lago. Daqui dá para tirar belas fotografias, ainda mais se tiverem a sorte de apanhar um dia com sol.
Após atravessar o parque de um lado ao outro, saímos do lado do Marble Arch, apanhámos o metro e seguimos para a Baker Street, a rua do famoso Sherlock Holmes. Mas não foi bem esta personagem que nos trouxe aqui, o nosso destino era a Madame Tussauds. Que dinheiro tão bem empregue! Engane-se quem pensa que vai apenas ver vedetas em cera, pois este espaço oferece muito mais do que isso. Para além de podermos realizar os nosso sonhos e tirar fotografias com os nossos ídolos ou actores favoritos, e atenção que tocar é permitido, ainda temos direito a um assustador passeio pelas catacumbas do terror, a um relaxante passeio de taxi pelas antigas ruas de Londres, num circuito fantástico no interior do edifício, and last but not least, um espectacular filme dos heróis da Marvel, em versão IMAX 5D. Adorei, adorei, adorei!!!
No final do dia, não podíamos com uma gata pelo rabo e nem pensamos duas vezes e regressámos ao hotel de metro. Feitas as contas, andámos 13.12 Kms (19.034 passos), o descanso era merecido.

Depois de jantar, fomos dar uma volta até Leicester Square, uma das zonas mais movimentada do centro de Londres. Sendo uma sexta-feira, as ruas estavam repletas de gente e os pubs a abarrotar. Encontrámos a gigante loja M&Ms World, uma loja de 3 andares, cheia de cor e com todo o tipo de merchandising que possam imaginar. Lá dentro, podem tirar fotografias com as personagens da marca em ambiente londrino. Os miúdos vão adorar e os graúdos também. ´

...continua...

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Viagem a Londres |2|

Continuação...

2º dia (5º feira)
Depois de acordar cedinho e tomar o pequeno almoço, a nossa primeira paragem foi no British Museum. A entrada nos museus é gratuita, pelo menos, na maior parte. E há pelo menos dois que não devem perder. Este foi o primeiro museu que visitámos, até porque está localizado a 10 minutos do Nacional Royal Hotel. O espólio que detêm é simplesmente magnífico e dado à dimensão do British Museum , o melhor é optar por escolher as alas mais importantes, aquelas que não querem mesmo perder.

Fica aqui a minha sugestão que ocupa uma manhã.
No rés do chão - Sala 25 - Galeria de Escultura Egípcia onde vão encontrar, entre muitas outras coisas, a Pedra da Roseta, segundo eles a verdadeira (cheira-me que é uma cópia, a original deve estar bem guardada), a Sala 8 - Esculturas do Pártenon, algumas das que faltam em Atenas estão aqui, e as Salas 16 e 17 - Galerias Assírias.
No 1º piso - Sala 41 Medieval Antigo, Salas 49 e 50 - Galeria Weston da Roma Britânica e Salas 61, 62, 63, 64, 65 e 66 - Galerias Egípcias.

Tentem planear a visita para a abertura e a um dia de semana, nas férias escolares estes museus ficam à pinha e até há filas para entrar.
Voltámos ao hotel na hora de almoço para comer qualquer coisa e trocar de calçado, afinal, parecia que não ia chover e não choveu (que sorte!). De volta ao passeio e com as energias renovadas, apanhamos o metro em Russel Square para Convent Garden com o objectivo de visitar o mercado. Por lá, há uma série de lojas e bancadas de rua, com tudo o que se possa imaginar. Muita cor, muita gente, muitos aromas a comidas típicas de vários países, uma cantora lírica que cantava para quem passava, muitos quadros, malas e souvenirs. Há de tudo para todos os gostos.
Descemos a Southampton Avenue até avistar a Waterloo Bridge. Atravessámos a ponte para a outra margem. Do lado de lá o imponente London Eye. Optei por comprar a maior parte dos bilhetes pela net, assim, o dinheiro que levei comigo era só para o metro e para as lembranças. Depois de muito pesquisar, acabei por comprar um género de passe combinado para duas atracções. Podem combinar até 4 atracções, tudo depende de quanto estão dispostos a gastar. Eu comprei para o London Eye e Madame Toussaud (aqui) e depois da experiência digo-vos que são ambas fantásticas e que devem fazer parte da vossa agenda de viagem. Quando chegámos ao (local onde fica) dirigi-me à boxoffice onde se levantam os bilhetes. Tinha duas pessoas à minha frente, por isso, fui rapidamente atendida. Entregaram-me os bilhetes para andar na cápsula que leva 25 pessoas, mas felizmente não fazem questão de lotar o espaço com a sua capacidade máxima. A fila para entrar, devia ter umas 100 pessoas, ou mais, mas a verdade é que está tão bem organizado que esperámos menos de 15 minutos para saltar para dentro da nossa cápsula. Eu digo saltar, porque a roda não para de andar, nem mesmo para entrar ou sair, mas descansem os menos aventureiros, é tão lento que dá, perfeitamente, para uma senhora de 80 anos entrar e de andarilho. Contem com 30 minutos de volta e com uma vista fantástica da cidade de Londres. Simplesmente fantástica. À saída vão passar por um género de loja de souvenirs onde vai aparecer a vossa fotografia da entrada. Eles fazem questão de tirar a fotografia mas só comprar se quiserem. Eu cá acho que é sempre um serviço muito caro. Fotografias tiro-as eu!
Seguimos para a Westminster Bridge para admirar o famoso Big Ben, mesmo a tempo das badaladas que anunciavam as cinco da tarde. Mesmo a tempo de tirar a fantástica foto selfie five o´clock tea.
Subimos pela White Hall Street até Trafalgar Square, passando pelo Horse Gards Parade onde o pessoal aproveita para tirar fotografias com os guardas de vermelho. Quando chegámos a Picadilly já estava a escurecer e a hora era perfeita para usufruir das luzes e das cores desta praça. Um lugar mágico, apinhado de vida.
Próximo destino Chinatown. Um bairro pitoresco, decorado com balões chineses e mergulhado num cheiro agridoce. Entre tudo o que se conhece desta cultura, descobri aqui uma pastelaria com bolos fantásticos, feitos pelos chineses. E eu que pensava que eles apenas sabiam fazer os bolinhos da sorte. O aspecto destes bolos era de fazer crescer água na boca e não conseguimos resistir em provar uma fatia daquelas delícias que se exibiam na montra.
Nesta zona há muitas lojas de souvenirs e há que aproveitar, porque pelo que vi, é onde se conseguem os melhores preços.

Seguimos pela Shaftbury Avenue e encontramos a TK e a Primark em tamanho XL. Segundo dizem, a primeira é uma loja de roupa barata, é um facto, posso confirmar, mas também feia como tudo. Típica roupa de feira. Na segunda, supostamente uma das maiores da Europa, confirma-se a grandeza do loja, quanto ao conteúdo, tal e qual como cá com a diferença dos preços estarem em libras e pelo que vi, tudo um pouco mais caro que cá. De qualquer forma, só queria partilhar a informação porque sei que há quem procure estas duas lojas, que são na verdade muito fáceis de achar, mas a qualidade da roupa da Primark deixa muito a desejar.

De regresso ao Hotel, registámos 17 quilómetros percorridos o equivalente a 24.700 passos. Só nos restava dormir para poder estar frescos e fofos para o dia seguinte. 

Sugestão : Troquem o vosso dinheiro por libras no vosso banco. Em princípio vão conseguir o melhor câmbio (as comissões depende de banco para banco). Eu pedi a reservas das libras que queria comprar, com uma semana de antecedência, e no dia que as fui levantar ao balcão, recebi notas novinhas em folha e em diferentes valores para facilitar os pagamentos.

...continua...

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Viagem a Londres |1|

É oficial! Eu adoro Londres.
Como habitual, deixo aqui um género de diário com algumas dicas para quem quiser visitar esta cidade maravilhosa.

Três meses antes da viagem, tratei de criar um roteiro com o que queria ver, o preço das principais atracções e recolhi uma série de dicas na internet. Reservei os bilhetes pela TAP (158 € por pessoa) uma vez que a diferença deste para uma companhia low-cost não variavam muito na altura da reserva. Prefiro sempre levar mala no porão, porque para lá não há muito a levar, mas no regresso, há sempre muito para trazer. Quanto ao Hotel, depois de várias pesquisas, decidi utilizar o lastminute.com site onde consegui o melhor preço para o Royal Nacional Hotel (250 € por pessoa 5 noites).

1º dia (4º feira) Chegada!
42 horas antes do voo, fiz o check in online para poder escolher os lugares no avião. Como gosto de ir sempre à janela, nunca deixo que o meu lugar seja escolhido ao acaso. A minha mãe veio de Santarém com o meu padrasto de carro até ao Aeroporto, onde previamente combinado, estava um colaborador do Lisboa Park (estacionamento low-cost) que estava encarregue de receber o carro e leva-lo para o estacionamento. Para o regresso, já tínhamos combinado a entrega do veículo à hora da chegada, o que funcionou lindamente. Mais barato e muito mais eficiente que o parque da ANA que é bem mais caro. Não é necessário fazer o pagamento antecipado, cobram 5,00 € por dia e não levam nem mais um cêntimo por entregar ou levantar o carro no Aeroporto.

Aterrámos no Aeroporto de Gatwick às 15h50, apenas 10 minutos de atraso. Já tinha feito a reserva do transporte que nos iria levar para o centro de Londres, o easyBus. O mais demorado, sem dúvida, mas também o mais barato (14,34 € por pessoa/ ida e volta). Depois de todas as simulações que fiz, percebi que o preço compensava bem os 90 minutos que levamos de caminho. O autocarro é da Nacional Express e para além de ter wi-fi a bordo, é super confortável. Fiz a reserva para as 17h00, já a contar com o tempo de desembarque, recolha de bagagens, ida à casa de banho...o suficiente para não perder a "boleia".

Chegámos à Victoria Station por volta das 18h30. Daqui, é muito fácil encontrar o caminho para o metro londrino, o famoso Underground. Seguimos caminho para a estação Russell Square. Para andar no London Tube, optámos por comprar um Oyster Card para cada um. O cartão em si custa 5 £, que nos são devolvidas quando entregarmos o cartão de volta. Da primeira vez carregámos os cartões com 5 £ cada um, mas no final da viagem chegámos à conclusão que o ideal é carregar logo com 20 £. De qualquer forma, o que não for gasto, é devolvido no final.

O Royal Nacional Hotel, fica muito bem localizado, como podem ver no mapa, a menos de 5 minutos da estação de metro. Este gigante tem 7 andar com 250 quartos em cada um deles. Um total de 1750 quartos, imaginem o monstro... como tem muitos quartos, também tem muita gente e há sempre muito movimento nas duas entradas do hotel. Pelo que me apercebi, é o eleito dos grupos escolares, talvez pela relação localização/preço. Não tenho nada a dizer dos quartos. O tamanho, perfeitamente aceitável para o objectivo e as camas confortáveis. Já o chuveiro...acredito que podia ser melhor. Atenção, que neste hotel não há shampoo ou gel de banho de oferta, se não levarem o vosso necessaire recheado, vão ter de tomar banho com o soap ranhoso que vem no pacote. Em compensação, há uma cafeteira eléctrica no quanto e todos os dias repõem o chá, café e pacotinhos de leite para fazer um galão. O pequeno almoço era fraco para quem está habituado a pequenos almoços com grande variedade, ainda assim, aceitável. Senti falta da fruta, mas o muesli era muito bom. O ponto fraco do hotel é o wi-fi. Só tínhamos acesso a rede no hall de entrada e o sinal era tão fraco que raramente se conseguia manter por mais de 10 minutos.

Neste primeiro dia, uma vez que chegámos ao hotel ao final da tarde, depois de jantar ainda fomos dar uma volta pelas redondezas, mas confesso que não nos deitámos muito tarde já que o objectivo era acordar cedo e cedo erguer.

...continua...