E tal como prometido, aqui ficam as dicas da minha última viagem.
Meteorologia
Fui a Dublin em Abril, felizmente não choveu, mas era provável que tivesse acontecido. As temperaturas variam entre 6 a 13 graus. O vento, quando forte, era capaz de nos fazer congelar até à alma, mas nos dias de sol, até se andava bem pelas ruas da capital.
Moeda
Moeda
Euro, euro, euro! Viva a Europa. Ainda assim, levei dinheiro de Portugal para não ter que andar por lá a fazer levantamentos. Só usei o cartão para pagar o hostel.
Idioma
Idioma
Em Dublin, todas as placas informativas têm indicações em Inglês e em Gaélico (língua original da ilha antes de ser invadida pelos ingleses).
Do aeroporto para Dublin
Comprámos o bilhete de autocarro Aircoach no avião. Na Ryanair, durante o dutty free, as hospedeiras também já vendem bilhetes de autocarro e raspadinhas (sim, raspadinhas!!!). Ficou 1€ mais barato do que na bilheteira do Aeroporto onde cobram 7,00€. Os autocarros partem de meia em meia hora e para além de confortáveis, têm wi-fi disponível no seu interior.A viagem até à capital dura cerca de 30 a 40 minutos e têm vários pontos de descida. Já na capital, é só escolher o que fica mais perto do vosso alojamento. Nós, ficámos mesmo à porta do hostel na D'Olier Street.
Onde ficar
Onde ficar
Para que a viagem fosse mesmo low cost, optámos por um hostel. O Ashfield House Hostel fica muito perto da O’Connell Street, mais central seria impossível. Do hostel posso dizer que a favor tem a localização, a equipa, e os espaços em comum, nomeadamente a cozinha que todos podíamos usar (respeitando algumas regras, claro) e a sala de convívio. Contra, o tamanho do quarto e a limpeza deste e da casa de banho. Não se pode ter tudo, não é? A verdade é que ficou por 16,00 € a diária que ainda incluía pequeno almoço (...um destes dias volto a este tema).
O’Connell Street
O’Connell Street
Mesmo no coração de Dublin, esta é a mais larga rua urbana da Europa, identificada pela lança metálica que parece querer chegar aos céus. É impossível não passar por esta rua.Situada a Norte do Rio Liffey, através dela chegamos rapidamente à Westmoreland Street, College Green e Dame Street, e por fim à City Hall e ao Dublin Castle.
Dublin Castle
Dublin Castle
A entrada no Castelo é paga, mas tudo o que fica em torno do mesmo têm acesso gratuito, por isso, não chegamos a ir lá dentro. A visita à Capela Real, à biblioteca Chester Beatty e aos museus é de acesso livre, há que aproveitar. Um bom local para tirar fotografias.
St. Stephen’s Green
St. Stephen’s Green
É um jardim maravilhoso, principalmente se tiverem a sorte de o visitar nesta altura, pois estamos na estação das flores. Nós, tivemos a sorte de nos calhar um dia de Sol, que embora não estivesse calor, tornou o passeio ainda mais agradável.
Merrion Square
Merrion Square
Também um jardim, mas este menos famoso que o anterior. A maioria dos visitantes destes parque chega com um propósito claro, encontrar a estátua Oscar Wilde. Ninguém resiste em tirar uma fotografia com o escritor e dramaturgo, que morou no nº 1 da Merrion Square. Eu não tirei uma fotografia com ele, mas não deixei de o trazer comigo no formato jpg.
Christ Church Cathedral
É a catedral mais antiga de Dublin, localizada no coração da antiga Dublin Medieval. É mais um local magnífico para tirar fotografias do jardim envolvente. A visitar ao seu interior tem um custo de 6,00€ e dá também acesso à cripta. Porém, se forem visitar a Dublinia (menciono mais á frente), o bilhete de entrada dá também acesso a esta Igreja.
Christ Church Cathedral
É a catedral mais antiga de Dublin, localizada no coração da antiga Dublin Medieval. É mais um local magnífico para tirar fotografias do jardim envolvente. A visitar ao seu interior tem um custo de 6,00€ e dá também acesso à cripta. Porém, se forem visitar a Dublinia (menciono mais á frente), o bilhete de entrada dá também acesso a esta Igreja.
É um género de parque temático, situado no centro da cidade. A exposição está dividida em três níveis, no primeiro o mundo Viking, no segundo a Irlanda Medieval e no terceiro Caçadores de História (History Hunters), todos eles explorando hábitos e costumes através de réplicas, bonecos e reconstruções. A entrada custa 6,00€ e a visita é auto-guiada. Durante cerca de 1 hora e, seguindo o sentido único da exposição, podemos tocar nos objectos, sentir texturas, assistir aos vídeos, ler os painéis com enigmas, e até tirar fotografias vestidos de viking. Dei por mim a raspar carvão numa folha de papel para tirar dali o meu nome em runas. Eu, e uma fila enorme de putos que estava atrás de mim eh eh.
É gratuito, estou lá! E o que é que se pode ver por aqui? A exposição permanente tem:
- A maior colecção de artefactos de ouro da Europa Ocidental
- Exemplos de objectos de metal da Era do Ferro Celta
- Colecção medieval de objectos e jóias eclesiásticos
- Exposição Vida e Morte no Mundo Romano
- Exposição Egipto Antigo
- Exposição Irlanda Viking
- Exposição Irlanda Pré-histórica
Vale bem a pena, acreditem!
- A maior colecção de artefactos de ouro da Europa Ocidental
- Exemplos de objectos de metal da Era do Ferro Celta
- Colecção medieval de objectos e jóias eclesiásticos
- Exposição Vida e Morte no Mundo Romano
- Exposição Egipto Antigo
- Exposição Irlanda Viking
- Exposição Irlanda Pré-histórica
Vale bem a pena, acreditem!
Mais um passeio cultural,mais uma borla. Por aqui também não nos cobraram nada. Pertinho do parque Merrion Square e do parque St Stephen´s Green e da Grafton Street, a galeria possui mais de 15 mil obras, entre esculturas, pinturas e objectos de arte, que datam do início do século XIII até meados do século XX. Fiquei maravilhada com a colecção de pinturas de artistas irlandeses, italianos, ingleses, holandeses e franceses.
É uma zona de Dublin que ainda preserva o estilo medieval nas suas ruas estreitas e empedradas. É um género de Bairro Alto, pelo que é o local ideal para passear ao final da tarde e admirar os vários pubs e restaurantes da capital. Por aqui também se encontram centros culturais como o Photography Centre, o Irish Film Institute e o Projects Arts Centre.
E ainda em modo de comparação, eu diria que esta é a Rua Augusta de Dublin. Uma rua pedonal, ideal para quem quer fazer umas compras. Localizada entre o parque St Stephen´s Green e a Trinity College, esta rua, super movimentada, tem de tudo um pouco, entre lojas de marca, lojas de souvenirs e até artistas de rua. No final da rua também têm um Centro Comercial de Stephen´s Green, no entanto, se a vossa intenção for utilizar os lavabos, ficam já avisados para levar a carteira já que se paga 1,00€ para os utilizar.
Considerado uma das maiores atracções da Irlanda e seguramente uma das maravilhas deste nosso pequeno mundo, os Cliffs of Moher são um conjunto de penhascos lindíssimos que se estendem por 8 quilómetros. A formação geológica é surpreendente e, é possível, ver as diferentes marcas feitas por velhos canais fluviais por toda a encosta e as marcas mais antigas contam com mais de 300 milhões de anos. O ponto mais alto fica a 214 metros de altura do mar. É um local, conhecido internacionalmente, por abrigar diversas espécies de pássaros marítimos, em especial o Puffin. Os Cliffs of Moher têm mais de 200 hectares protegidos por leis da União Europeia, o que demonstra a sua importância.
E como chegar até lá? É só passar no no Dublin Tourism Office (na O’Connell Street ou na Suffolk Street) e consultar os folhetos de “1 Day tours”. Existe mais do que uma empresa de turismo, mas os autocarros partem todos da mesma zona da cidade e quase à mesma hora. Como comprámos os bilhetes no hostel, fomos na WildRoverTours e os bilhetes ficaram por 45,00€ por pessoa. Parece caro, mas compensa. Fizemos cerca de 700 Km e tivemos oportunidade de conhecer um pouco mais da Irlanda e da sua história. Sugiro vivamente que não percam a oportunidade.
Não cheguei a ir à Guinness Storage House. Há quem diga que ir a Dublin e não visitar a Guinness é como ir a Roma e não ver o Papa, mas a verdade é que tivemos de estabelecer prioridades. O ingresso é caro (17,00€) e acabámos por preferir gastar o dinheiro da entrada num belo de um jantar no Hard Rock de Dublin, com direito a cerveja e tudo.
Notas adicionais mas igualmente importantes:
Como não se paga para visitar Museus, mas paga-se para visitar Igrejas, por isso, as igrejas ficaram a perder.
As tomadas são de 3 pinos e 2220/240 volts, por isso, é imprescindível levar um adaptador.
As tomadas são de 3 pinos e 2220/240 volts, por isso, é imprescindível levar um adaptador.
Atenção aos horários dos locais de visita, pois ao domingo, a maioria dos Museus só abre de tarde.
E pronto, é isto!