Imagem retirada da net e manipulada por mim - ovelha ranhosa ;)
É curioso, como a idade revela que todos os meus medos, são agora formas de estar. Sou um bicho do mato. Só me sinto feliz no meu meio, rodeada das minhas coisas, da minha gente. Não quero problemas nem chatices. Quero viver o dia a dia sem stress. Deixei de sentir a obrigação de agradar a terceiros. Quem não gosta, não come! Não há cá fretes. Nem pachorra para tal.
Eu diria que com a idade perdi a inocência. Diria, que com o passar dos anos, perdi a ingenuidade. Hoje, sou o que sou, como sou, sem tirar nem pôr e quem não gosta...porta da rua é serventia da casa.
Hoje, não tenho medo de demonstrar como sou insegura, acanhada. Não tenho de me fazer de forte.
Quero lá saber de A ou de B. Quisera eu ficar sossegada no meu canto, em paz. Não preciso de camuflar sentimentos, nem de os fabricar tão pouco. A máquina que trago no peito decide por mim, com a sua própria sentença. Ou sim, ou sopas!
Não mando em mim, deixo-me ir. A vida é curta.
Agora...não me lixem pá! Não me tirem do sério que eu não tenho papas na língua. Prefiro agarrar o touro pelos cornos, olho no olho, do que escapar ao confronto e sorrir para a plateia, fazendo vénias enquanto me jogam flores.
Que se lixem os hipócritas, os cínicos e os pulhas que por ai andam. Que se danem os egoístas. Desta loja não levam nada a não ser desprezo. Antes ovelha negra do que "Maria vai com as outras".
Bahhhhhhhhhh.
E como não há saco de boxe disponível, e não quero estragar as unhas a esmurrar alguém, esta é, para já, a melhor forma de desabafo.