domingo, 31 de julho de 2011

Estas não aparecem no Jornal da Noite




Barata anda aos Saldos
Pois é, não vou mencionar o nome da loja para não fazer publicidade negativa mas a verdade é que no Sábado entrei numa loja da Baixa e lá andava a senhora toda lampeira. A baratona (nome carinhoso devido ao seu tamanho) lá andava por baixo da roupa a vasculhar os trapos em saldo. Tive vai não vai para gritar: - Barata!!!!, mas a loja estava cheia de senhoras e teria sido a p*** da loucura. Vá, depois não digam que não sou uma tipa porreira.


Casal em crise amorosa nunca termina antes das compras.
Ainda na mesma loja, entre as camisolas da moda, eis que surge um casal. Ela com umas dez peças no braço e com os olhos gulosos de quem queria ainda mais e ele, possesso, completamente possesso. Dizia: Estou farto! Estou farto desta m****, isto não passa de hoje!!!! Ela, continuava a colher peças com um ar tranquilo. Ele reforça: Já não aguento, todos os fins-de-semana é isto, compras e mais compras, já não aguento, prefiro acabar tudo. Ao que ela responde: Oh pá ok, mas deixa-me experimentar a roupa primeiro.
OMG, como é que há quem ature isto?


Pais na esplanada enquanto filhos andam à pedrada.
Sim, leram bem. Eu explico. Logo depois dos dois momentos anteriores, atravesso a Baixa rumo ao Castelo de São Jorge. Sabia que havia uma feira árabe e não resisti a invadir as muralhas. Felizmente não paguei para entrar pois moro em Lisboa, mas a fila para comprar o ingresso de entrada era gigantesca. Fiquei a saber que o Castelo agora é um sitio super in, tal a quantidade de "tios" e "tias" que por ali andavam. Lá dentro, existe uma esplanada que não serve os caprichos de todos os bolsos, mas curiosamente estava cheia...parece que a crise não é para todos. Como sabem, esta malta tem muitos filhos e são mestre na arte do bem ensinar. Enquanto os graúdos estavam na palheta uns com os outros na prazenteira esplanada, os miúdos andavam a mandar pedras aos pavões. Quem diz pedras devia dizer calhaus uma vez que eram pedras da calçada. O máximo que aquela gente dizia era: Afonso, pare com isso, não faça mal aos pássaros, sim?
Oh senhores...

Enfim, eu cá aproveitei ao máximo para tirar umas fotografias e admirar o que o Castelo tem de melhor, a vista.


quinta-feira, 28 de julho de 2011

Palavra de amigo |2|


"Ninguém é grande nem pequeno neste mundo pela vida que leva, pomposa ou obscura. A categoria em que temos que classificar a importância dos homens deduz-se no valor dos actos que eles praticam, das ideias que difundem e dos sentimentos que comunicam aos seus semelhantes."

Ramalho Ortigão

Ah pois é...muita parra, pouca uva meus caros, é o que vos digo!
Deixem-se de tangas e passem mas é à acção.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Sou fã...


...dos trabalhos de Kristy Michell.
Espreitem e vejam com os vossos próprios olhos o trabalho desta grande senhora.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Onde judas perdeu as botas

E como não há duas sem três...

Significado:Longe, distante, inacessível.
Origem: Depois de trair Jesus e receber 30 dinheiros, Judas enforcou-se numa árvore. Estava descalço, por isso, os soldados romanos partiram à procura das botas de Judas, onde provavelmente, estaria o dinheiro. Não sabemos se acharam as botas e o dinheiro mas a expressão atravessou vinte séculos.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Não perceber patavina

Significado: Não saber nada sobre determinado assunto.
Origem: Tito Lívio, natural de Patavium (hoje Pádova, na Itália), usava um latim horroroso e nem todos o entendiam. Daí surgiu o Patavinismo, que significava não entender Tito Lívio, ou seja, não perceber patavina.

Ahhhhhhh agora percebi...é que anda por aí muita gente a Patavinar!
;)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Feito em cima do joelho

Significado: Trabalho com pouca qualidade, feito à pressa.
Origem: Os romanos empregavam escravos que faziam telhas usando como molde a própria coxa. Conforme o tamanho da coxa de cada um, as telhas eram maiores ou mais pequenas. Nasceu assim a expressão para designar um trabalho que não prima pela regularidade.

O que a malta aprende, no café, com os pacotes de açúcar ;)

terça-feira, 19 de julho de 2011

Achievement


Eu:Todos os dias converso comigo ao espelho para me auto-motivar e o resultado é o que vês aqui, dia após dia.
A:Como é que consegues?

Consigo porque preciso, a necessidade faz o Homem.
Consigo porque isto é o que tenho e há que saber ver o melhor das coisas, para mim o copo está sempre meio cheio e nunca meio vazio.
Consigo porque sou orgulhosa e quero sempre mais e melhor.
Consigo porque não gosto de ser figurante em nenhum tipo de cenário, gosto de marcar pela diferença e perseverança.
Consigo porque há pessoas que dependem de mim.
Consigo porque não me adiantar chorar pelos cantos e fazer-me de vítima.
Consigo porque não há um dia que passe que não ambicione superar os objectivos que me são propostos.
Consigo porque não me contento com pouco e conhecendo o meu limite sei que posso fazer sempre mais e melhor.

Está respondido?

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Pensamento do dia


Todos os dias, assim que chego ao trabalho, "disparo" um mail com uma citação. Não falho um dia que seja. Procuro usar algo que faça sentido no nosso meio profissional, algo que os toque profundamente, algo que os faça sentir compelidos a mudar o que está errado e a melhorar a sua postura.
Não há nenhuma citação que partilhe que não interiorize primeiro, tentando perceber o seu verdadeiro sentido e quando envio para a equipa sinto que a mensagem é clara.

O que acontece quando chega ao destino?

15% abre o mail, lê, aceita e usa a mensagem.
30% abre o mail, lê e revira os olhos como quem diz: Mais tretas!
50% abre o mail e ignora completamente a mensagem.
5% apaga o mail e nem se dá ao trabalho de o ler

Se vale a pena continuar?
Não sei, mas que desanima...isso não posso negar.


domingo, 10 de julho de 2011

Alive´11 |4|



E a festa rija acabou. Foram 4 dias sempre a abrir com muita música, boa companhia e boa disposição. O último dia foi muito bom.


Começamos por ouvir os Linda Martini, uma banda portuguesa que tomou de assalto o palco e aqueceu o palco da Super Bock. Quem conhece este grupo esperava pelo "Amor Combate" e não saiu de lá desiludido, o mesmo se pode dizer da prestação que a Cláudia Guerreiro que foi um verdadeiro "animal de palco" possuída pela sua guitarra. Um bravo para ela!!!


Assim que terminou este concerto corremos para o palco Optimus onde já se ouviam os britânicos White Lies. Fiz questão de gravar uma das músicas para satisfazer um desejo muito especial ;). Percebi que esta banda não tem muitos fãs em Portugal uma vez que o pessoal começou a bater retirada ao fim da 2º música. Não que a prestação não tenha sido favorável, mas o pessoal escolhe sempre o que gosta mais e por isso poucos ficaram em frente ao palco. Eu cá, para não variar, gostei mais de os ouvir ao vivo.


Um dos grandes momentos da noite, deu-se com os Kaiser Chiefs. A presença do Ricky Wilson em palco foi verdadeiramente reveladora. Uma energia contagiante, uma voz fantástica e uma dinâmica fora de série. Prova disso mesmo foi quando este senhor salta do palco, furando a segurança, e dirigiu-se para a barraca da Super Bock mais perto, salta lá para dentro e tira uma imperial. A multidão moveu-se como uma onda em direcção ao vocalista e ele ainda deu umas cervejas a quem lá chegou primeiro. Que abusado! Divinal. Gostei particularmente do alinhamento escolhido, com temas como "Evrything I Love You Less and Less", "I Predict a Riot". Muito bom!

Os norte-americanos Paramore foram uma novidade para mim, nunca antes tinha ouvido falar desta banda, talvez porque oiça cada vez menos rádio. Todos os anos há uma banda, que desconhecia, que me cativa após a sua prestação no palco. Há dois anos foram os Mando Diao e o ano passado La Roux. Este ano foi os Paramore. A vocalista Hayley Williams, a única voz feminina que ouvi no palco da Optimus, foi sublime. Para além de cantar muito bem foi inteligente criando uma interacção com o público. Já quase no final, Hayley pediu que trouxessem duas pessoas ao palco para cantar com ela, um rapaz e uma rapariga. Um dos elementos da banda, com um olhar mais atento, percebeu que alguém exibia um cartaz com a seguinte frase: "Let me play your guitar!" - e pediu que trouxessem também para o palco a pessoa por de trás desse cartaz. Era uma menina com mais ou menos 13 ou 14 anos, magrinha, de ocúlos e rabo de cavalo e um estilo meio punk/rock mas ligeiro. A menina pegou na guitarra e deu um verdadeiro show. Gostei, gostei bastante.


E por último, pelo menos para mim, chegam os Jane´s Addiction que chocaram todos com o início verdadeiramente arrepiante. Duas tipas penduradas pelos piercings que tinham nas costas, contorciam-se como malabarista no circo (espreitem na net e vão ver o que vos digo). Para além disso, o vocalista, Perry Farell foi bebendo uma garrafa de vinho tinto enquanto cantava. Como cenário de fundo, lá apareciam duas fulanas em langerie amordaçadas e de mãos atadas, enfim nada demasiado ofensivo, apenas quinky, if you know what i mean!

Pois que assumo que a idade não perdoa e aguentar 4 dias não é fácil mas fui e curti bué!!! Adoro música ao vivo e este ano o saldo foi muito, muito positivo.

Agora...vou buscar um rolo de papel porque o meu nariz parece uma torneira e tomar qualquer coisa para a garganta, elas não matem mas moem.


sábado, 9 de julho de 2011

Alive´11 |2| e |3|



O melhor dia até agora foi sem dúvida o 2º. Os norte-americanos Foo Fighters foram até agora a melhor banda em palco! Arrumaram os Coldplay num cantinho, até porque estes senhores deram-nos música durante 2 horas e meia. Gostei da presença do Ghohl em palco, de cabelo nos olhos e a mascar pastilha e debruçado sobre a sua guitarra. Referiu que o que fazem é rock puro, sem sintetizadores. Chegou mesmo a dizer "Without computers" e "Rock is made by people and instruments". Estava feita a fusão entre o palco e o publico, torna-mo-nos um. Incensáveis, tocaram "Best of You" e "All My Life" que aliam dois géneros de forma eficaz e assim surge o pop/rock que agrada ao povo e permite que a multidão entre em sintonia plena. Embora o espectáculo tivesse sido longo, o encore foi invocado e os senhores da noite regressaram ao palco para cantar "Times Like These" e "Everlong".
Um viva para os Foo Fighters.

Iggy and the Stooges foi também um bom momento da noite. Uma vez mais fiquei a pensar: Que idade terá este senhor? Iggy Pop recusa admitir a sua idade mas eu arriscaria assim para uns...60 e muitos. Ainda assim, a sua presença em palco é verdadeiramente admirável, energia foi o que não faltou.

Um palavra de apoio também para os nossos Xutos & Pontapés, que embora velhinhos estão sempre no ponto certo para animar a malta. Depois de receber o Zé Pedro, já recuperado do transplante, foi ver o publico ao rubro com temas como "Não sou o Único" ou "Chuva Dissolvente". Embora seja uma banda que já toda a gente viu uma boa dezena de vezes, há sempre tempo para recordar canções como "Ai Se Ele Cai", "À Minha Maneira" e "Dia de S. Receber" e porque o que se queria era ver os braços no ar e a multidão ao rubro, não podia ficar de fora a "Minha Casinha". Porreiro pá!

O 3º dia foi...quase que frustrante. Devido a problemas técnicos o palco Optimus não abriu à hora marcada e os Klepht, The Pretty Reckless e You Me At Six foram cancelados. Ficámos até à meia noite sem saber que ainda seria possível que este palco ressuscitasse e nos permitisse ver o cabeça de cartaz. Claro está que quem ganhou com isto tudo foram os Fleet Foxes e o Grinderman (Nick Cave para os amigos), porque não havendo alternativa foram muitos os que acabaram por fazer a festa no palco da Super Bock. Este último explodiu em palco com a elegância de uma personagem de um filme dos anos 50, verdadeiramente inconfundível.



Pouco depois da menina virar abóbora, que é como quem diz meia-noite, lá se viu a luz no fundo do tunel e os 30 Seconds To Mars apareceram em palco para delírio de muitas adolescentes que gritavam e puxavam os cabelos em frenesim. Foi uma estreia para mim, uma vez que ainda não os tinha visto cantar ao vivo. Tinham-me dito que o Jared Leto ao vivo não era grande pistola mas este fulano de olhos azuis convenceu-me do contrário, pois que o senhor tem uma voz fantástica e por uma ou duas vezes até pareceu que estava a safar os tipos do staff. Eu explico. O palco havia sido encerrado porque cedeu cerca de 15 cm, o que para uma estrutura daquelas, pode ser verdadeiramente perigoso. Depois de horas de espera, lá avançaram com o espetáculo, mas a meio do concerto do 30 Seconds, no final de um dos temas, ouviu-se em estalo e o palco ficou às escuras. O Jared avançou então sozinho para o avançado que se estendia no meio da multidão e foi cantar quase que à capela, já que o resto da banda teve de sair momentaneamente do palco. O senhor dominou a multidão e houve uma interacção brutal entre a estrela e os restantes. Pena que durou pouco tempo, desta vez com a desculpa que já tinham começado com atraso e estavam com o tempo contado. Foi bom, sim senhor!

Devo confessar que a espera me fez quebrar um bocado e quando os Chemical Brothers chegaram eu já estava mais para lá do que para cá. Foram 4 dias sem dormir quase nada, a ir para concertos à noite e trabalhar de dia...enfim, valeu uma valente infecção na garganta do frio que tenho apanhado e de cantar a plenos pulmões.

Mas quem corre por gosto não cansa e por isso...hoje estamos lá outra vez!!!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Alive´11 |1|


Começou a festa ;)
Ao final do dia, fugi do trabalho para fazer uma viagem de eléctrico até à zona de Algés. Lá, encontrei um mar de gente, paletes de pessoas, um verdadeiro cardume movimentando-se com um objectivo em comum, o Optimus Alive´11.

De pulseira em punho, entrei no recinto confiante que iria ter uma noite agradável ao som de boa música e na companhia de bons amigos. Quanto à "pinga"...bom, teve se ser adquirida de forma contida já que cada cervejinha (pequena) custa 2€ (f,*"!*@), mas vá...adiante.

Como cabeça de cartaz, os Coldplay entraram no palco por volta das 22h. Houve fogo de artifício a abrir e a fechar o concerto surpreendendo a grande maioria. Houve chuva de papéis coloridos ao som de "In My Place" provocando arrepios nas fãs do Chris Martin. Houve também bolas gigantes que saltitavam nas pontas dos dedos da multidão, ao som de "Lost!". Como se não bastasse, houve ainda efeitos lazer para acompanhar alguns temas como "Shiver","Got Put a Smile Upon Your Face" e "Fix You"(momento alto da noite).

O Chris também se lembrou da nossa instabilidade politica e económica e cantou "Us Against the World" referindo que era a nossa cara e...a malta aplaudiu, claro está!

Foi porreiro pá! O que faltou? Hum...que tivessem tido pica para se manterem em palco mais tempo, afinal 1h20 não é nada (e não fosse o encore e nem 1 hora faziam). E já agora, também teria sido porreiro que o São Pedro fechasse as janelas lá de cima por causa da corrente de ar, só por causa das coisas, fartei-me de "comer areia".

Psttt, faltavas lá tu!


domingo, 3 de julho de 2011

Olhar cinematográfico |21|


Hoje, temos um bocadinho de tudo...para todos os gostos.


Para quem gosta de humor tipo South Park, até porque é dos mesmos criadores, fica aqui uma dica de um filme cujo actores são marionetas e onde o humor surge sem papas na língua. Uma sátira inteligente, cínica e mordaz, só para adultos. Atreve-te e vê.


Assim que percebi que o Sylvester Stallone era o realizador fiquei de pé atrás, mas confesso que o elenco deixou-me curiosa. Desde o próprio, longe da imagem do antigo Rambo, podemos contar também com as acrobacias de Jet Li, o sarcasmo do Jason Statham, o humor negro do Terry Crews e o look inconfundível do Michey Rourke. Vale a pena pelas lutas que estão bem coreografadas e mesmo os efeitos de pirotecnia.


Um filme de amor aos pedaços. Várias histórias, várias personagem com algo em comum, o amor servido de variadíssimas maneiras. Um must.


Uma história dramática com um elenco de luxo e cenários maravilhosos. Um verdadeira aventura de sete prisioneiros de várias nacionalidades que escapam de uma prisão soviética em 1940. O desafio é fazer mais de 6500 kms para conquistar a liberdade. A não perder!


Sou fã do Johnny Depp mas prefiro vê-lo pela mão do Tim Burton. Este filme surge com um toque de James Bond e não fosse o cenário maravilhoso onde se passa a história, podia até dizer que é um desperdício um actor destes para tão fraco papel.


Um filme com uma visão interessante sobre a confiança entre um casal. Para colocar à prova a fidelidade do marido, Catherine (Julianne Moore) entra num jogo perigoso. A mensagem é clara, a falta de comunicação entre um casal pode ser fatal.


Liam Neeson e uma aventura em Berlim, este podia ser o nome do filme. Não é mau mas...fiquei à espera de mais. É porreiro para ver ao fim-de-semana, quando já não temos grande cabeça para filmes complexos. A história é simples e o desfecho é previsível.


Deixei o melhor para o fim. Fantástica interpretação de Annette Bening, merece aplausos no final. A trama é super envolvente e a história leva-nos para caminhos desconhecidos, retrata a maternidade de várias prespectivas. O fim é verdadeiramente surpreendente.