domingo, 24 de junho de 2007

Mais um canto fantástico em Lisboa



Na semana passada fui jantar ao Chiado com uma grande amiga.
Precisávamos esclarecer ideias, falar de amores e da vida em geral.
Segui a recomendação e fomos ao Vertigo Café que não é propriamente um restaurante mas que serve refeições ligeiras.
Situado ao pé do Teatro da Trindade, abraça a ideia de café como um local acolhedor e confortável onde apetece estar horas esquecidas.
Inspirado nos cafés cubanos, encontra-se decorado com antiguidades e velharias e tem expostas nas paredes fotografias dos anos 30 e 40. Simplesmente genial.
A confecção das refeições é feita no momento e são utilizados produtos biológicos.
Gostei inclusive do facto de se puder beber apenas um copo de um bom vinho à escolha na Carta. Aconselho o Esporão bem geladinho.

Uma verdadeira delícia.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Lisboa menina e moça.


Uma noite de verdadeira animação popular.
As ruas estiveram repletas de gente desde o por do sol até ao amanhecer.
Boa disposição e uma alegria contagiante.

Comecei a noite no miradouro do Chão do Loureiro, com uma vista magnífica sobre a cidade e uma companhia super agradável. Na mão trazia uma garrafa de ginjinha caseira que serviu de aperitivo. Uma delicia. A música era de uma selecção fantástica e o cheiro das sardinhas rodopiava por entre as gentes.
Entre a Costa do Castelo e Alfama as pessoas moviam-se em massas de uma forma frenética de encontro ao spots onde se podia aliviar a sede.

Não fui ver as marchas porque para mim a “noite dos Santos” é mais a corrida às tasquinhas dos bairros Lisboetas. Abdiquei também da sardinha no pão mas não consegui dizer que não à sangria.

Acabei a noite no Bairro Alto com alguns amigos, bons amigos. E entre copos e o declive da calçada ficamos à conversa durante horas.

Cada vez tenho mais a certeza que a melhor noite é aquela que é passada nas ruas típicas de Lisboa.

Viva o Sto António.
Quem sabe não dou um saltinho ao Porto e brindo também ao S. João.

domingo, 10 de junho de 2007

E que bem que se está no campo…


Estou de férias desde dia 06…estou em êxtase total, era isto mesmo que precisava.
Fazer o que me da na real gana, não ter horas para me levantar de manhã, andar despreocupada sem olhar para o relógio e fazer sestas sem sentimentos de culpa.
E que bem que se está no campo…

No meu primeiro dia de férias fiquei por Lisboa a arrumar algumas coisas que vão ficando pendentes durante a semana. Deu também para fazer as malas e nelas enfiar o essencial para passar uns dias no campo. Assim que a Bia saiu da escola rumamos a Santarém.
Jantamos em família e depois fomos dar uma volta até à feira da região. A zona em torno da Praça de Touros estava cheia de tendas e tendinhas. As tascas improvisadas estavam repletas de malta nova que aproveitava a noite fresca para estar com os amigos e família. Havia também uma zona hípica, onde os magníficos cavalos enchiam os seus companheiros de salto de orgulho, com o seu majestoso galopar.
Não sou nada dada a Touradas, até sou contra, mas como essa festa “animal” só seria no dia seguinte e eu faria questão em não estar presente, aproveitei para usufruir do melhor que esta festa tinha para dar.
A Bia também aproveitou ao máximo entre os carrinhos de choque e os passeios a cavalo, e como se deliciou.

No dia 8 celebramos o 7º aniversário da Beatriz.
7 anos…como o tempo passa depressa…ainda recordo como se fosse ontem o meu barrigão de 9 meses.
Enfim a vida é curta.

Por isso mesmo tenho aproveitado ao máximo este sol, meio envergonhado, entre banhos de piscina e sestas logo a seguir ao almoço. Vou de vez em quando ao café a pé para desentorpecer as pernas. E deito-me na espreguiçadeira ao final da tarde a ouvir música.
É como vos digo…e que bem que se está no campo.