terça-feira, 1 de maio de 2007

Amar!


Está na estante, num lugar de destaque.
A sua lombada sobressai de entre os outros e é sem dúvida o que acumula menos pó, pois são tantas as vezes que o tiro e releio uma vez mais as páginas que tão bem sei de memória.
Mais uma vez te trago até mim…
E aqui deixo um dos poemas que hoje me diz algo mais…mais do que de todas as outras vezes que o li.

Amar!

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui…além…
Mais Este e Aquele, o Outro e a toda a gente…
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É o mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois de Deus nos deu voz, foi para cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder…pra me encontar…

7 comentários:

  1. Um poema belo, escrito por alguém também belo, lido por alguém que se quer igualmente belo.

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  2. O meu preferido é o "Se tu viesses ver-me hoje à tardinha..."

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  3. Anónimo7.5.07

    Como diz a outra: "Muito Lindo!"
    Gosto bastante mas acho que já te tinha dito.
    Também conheço a "versão cantada".

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  4. dizer que gostei das tuas palavras...mas este dizer soa me a banal, por isso sorrio em tom de prazer pelas tua palavras...
    beijo vagabundo

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  5. São tantos os poemas que eu gosto da Florbela Espanca...no entanto vou escolhendo um ou outro com mais significado no momento, para partilhar convosco.

    Obrigado pelos vossos comentários...sem eles o blog não é nada ;)

    Beijos para os 4

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  6. todos nos temos uma primavera, e é sempre bom sentir a natureza fluir

    Parabens pelo poema

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  7. Anónimo14.5.07

    Just Stoping by to say hello!

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