terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Não voltar a olhar para trás!

O tempo passa por mim a correr e quando me dou conta, vejo que por mais dias que por mim passem, eu não deixo de arrastar comigo os malditos fantasmas.
Estou decidida em arruma-los de vez. Fecha-los a sete chaves. Dar por terminado o que nunca começou.
Esta altura é tão boa como qualquer outra.
Avizinha-se algo de bom, não sei explicar, mas sei que é bom. Algo que tenho conquistado lentamente mas que me tráz o alento necessário para não voltar a olhar para trás.
E não é isso que se quer?
Andar sempre para a frente, sem hesitar?

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Tu és...


(Letra de uma das músicas cantadas pela Sara Tavares)


Tu és o sol que me aquece no Verão,
Tu és a luz que ilumina o coração.
Tu és para mim, como o nascer da manhã
Tu és assim, tu és o Sol.

Abraçar todo o teu ser é divino
Faz-me voar para lá da condição.
É como acordar num dia fresco e bonito...
Querer amar faz bater o coração.

Tu és o sol que me aquece no Verão,
Tu és a luz que ilumina o coração,
Tu és para mim, como o nascer da manhã,
Tu és assim, tu és o Sol.

Viajar na terra da fantasia
Sonhar com fadas e varinhas de condão,
Quero acordar num dia fresco e bonito...
Quero amar e quero acreditar!

Que tu és o Sol que me aquece no Verão,
Tu és a luz que me aquece o coração.
És para mim como o nascer da manhã ,
Tu és assim, és a minha oração!

No teu olhar eu viajo para longe
Até chegar és a minha oração.
Abraçar todo o teu ser é divino,
Faz-me voar para lá da condição.

É como acordar num dia fresco e bonito.
Querer amar faz bater o coração.
Tu és o sol que me aquece no Verão,
Tu és a luz que me aquece o coração.

És para mim como o nascer da manhã,
Tu és assim, és a minha oração!

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Que segredos guardas tu?

Em breve vou poder olher para ti de frente...apenas com alguns metros de distância, olhar-te nos olhos e saber se no fundo os teus segredos são os mesmos que os meus.

Que amor era esse que cravado no teu peito te faz sorrir?

sábado, 20 de janeiro de 2007

Aqui fica então o poema…



Deixa dizer-te os lindo versos raros
Que a minha boca tem para dizer!
São talhados em mármore de Paros,
Cinzelados por mim para te oferecer.

Têm dolências de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder…
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos para te endoidecer!

Mas, meu Amor, eu não t´os digo ainda…
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz!

Amo-te tanto! E nunca te beijei…
E nesse beijo, Amor, que não te dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!


Florbela Espanca

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Renascer



Ainda há pouco alguém me disse: chorar, é o nosso melhor consolo!
Assim, como neste momento nada me fazia abrir o coração fui ler dos mais belos poemas que já li.

Li e reli, pensei…ponderei e finalmente chorei.
Não chorei por dor, nem por mágoa, chorei por encontrar mais uma vez estas palavras, que me acompanham em tantas fases da vida.
Sempre que releio este poema interpreto-o de forma diferente, mas a sensação é sempre a mesma…eleva-me o espírito, faz-me sonhar.
Sinto-me bem, com coragem…confiante.

Um dia revelo-te o segredo, um dia segredo-te baixinho o poema que me faz renascer.

domingo, 14 de janeiro de 2007

No meu peito...

Excerto de um poema de Álvaro de campos:

"… Abrigo no meu peito, como a um inimigo que temo ofender,
um coração exageradamente espontâneo,
que sente tudo o que sonho como se fosse real,
que bate com o pé a melodia das canções que o meu pensamento canta,
canções tristes como as ruas tristes quando chove."

sábado, 13 de janeiro de 2007

Basta ler nos meus olhos.


Não compreendo as pessoas. Eu tento mas não compreendo.
Acho que exigem demasiado de mim.
Será assim tão difícil compreender que nem sempre podemos estar bem.
Sei que normalmente sou uma pessoa bem disposta, a levar sempre as coisas na desportiva, mas eu também tenho os meus problemas que por pequenos que sejam, ou por mais insignificantes que pareçam para terceiros, me fazem estar mais em baixo, menos sociável.
Quero manter todas as amizades, as boas amizades que tenho, mas não posso abrir mão da minha liberdade. Quero continuar a ter a possibilidade de poder dizer não quando assim o sinto e de desaparecer do mapa quando assim me apetece.
Amigo meu sabe que eu estou lá quando é preciso…mas têm de saber igualmente que nem sempre consigo ignorar o que me atormenta e nesses dias quem precisa de tudo e mais alguma coisa sou eu!

Tenho estado a atravessar uma fase manhosa, talvez aquele problema que vos tinha falado anteriormente tenha voltado. A cena da bipolaridade. Ora tenho vontade de estar rodeada de amigos ora me apetece estar sozinha. Ora estou a rir ás gargalhadas, ora apetece-me chorar como um bezerro abandonado. Enfim…são dias. Talvez seja fruto da angústia do início do ano. Saber que passou mais um e pouco ou nada mudou.

Há que me dar o benefício da dúvida…e se tenho falhado o que nunca falhou que me jogue a primeira pedra.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Agarrar na altura certa.

Os dois maiores erros de uma estrategia são:
agir antes da hora ou deixar que a oportunidade passe longe.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Completamente pendurado...


Desde do inicio do ano que oiço dizer: Ano novo, vida nova…
Porquê, pergunto eu! Porquê esperar por esta data do ano para mudar seja o que for? Será que a viragem do ano nos dá mais entusiasmo, mais força no leme?

Eu cá acho que nada mudou.
Fiz um balanço…

Ora, há 1 ano atrás eu estava onde?
Hum…a esta altura do ano sei que estava com o coração feito em pedaços. Vivia uma paixão, que embora estivesse “morna” ainda me ocupava a mente. Entre idas e vindas nada se resolveu. Estava a alguns dias de comprovar que afinal nada era o que parecia.
Estava a uns passos de passar uma das noites mais longas da minha vida.
Tinha passado uma noite de final de ano menos mal, em companhia de alguns amigos, num ambiente confortável. No meio surgiram alguns mimos…estava de facto a entrar de pé direito no ano de 2006 (ou achava eu).
Surgiu uma questão que até hoje ficou por responder.
Nunca consegui ser muito directa no que toca a coisas do coração, como tal não soube, ou não quis responder…e ficou sem resposta. Hoje, sem duvida alguma consigo responder prontamente, no entanto não me parece provável ouvir novamente essa questão.
Sim, a resposta era SIM.

365 dias depois alguma coisa mudou, ajudou a ausência, o afastamento. Os momentos passaram a ser relembrados apenas, alguns com saudade, outros nem por isso.
Passei um ano a tentar agir de uma forma racional, deixei de ouvir o coração e deixei a razão tomar conta de mim. Terá sido melhor? Não sei! Não sei mesmo, talvez sim porque deixei de ter dissabores mas talvez não porque deixei de viver aqueles momentos que eram únicos.

Durante este ano de 2006, surgiu algo de novo.
Um grande amor embora apenas platónico. Um sentimento que não sei exprimir. Alguém com quem me apetecia estar sempre. Um sorriso franco que me fazia falta. Alguém que me deixava com a pele arrepiada ao mínimo toque. No início deixou-me confusa, até porque ainda estava meio tonta da “queda” que tinha dado. Houve alturas em que foi dificil diferenciar as coisas.
Hoje, mais madura, compreendo que é um amor puro. Amor de amigos.
Não sabia que era possível nutrir este tipo de sentimentos sem que a sexualidade fosse um elemento essencial. É isso mesmo, sem exigências, um amor honesto, nem infidelidades. Tão puro que só mesmo a paixão poderia arruinar. É amor sem paixão, amor sem desejo. Este amor fez-me feliz e veio para ficar.

2006 foi definitivamente o ano da melhor "colheita" de amigos, bons amigos.

Resumindo e baralhando
Comecei o ano a pensar no passado e vejo que por mais que escreva não consigo, de todo, eliminar os fantasmas do meu armário. Não sei que coisa é esta…que fixação pelo passado.
Sinto falta de muita coisa…definitivamente os assuntos de coração são deveras complicados e não se resolvem que a viragem do ano, não mesmo! Mas sei que estes próximos meses vão trazer novidades...e isso é o que importa. Não desisto fácil e já tenho o roteiro na mão para continuar a minha grande caminhada em busca do meu "Santo Graal"

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Pensamento do ano!

O primeiro passo para conseguirmos o que queremos na vida é decidirmos o que queremos.
(Ben Stein)