quinta-feira, 5 de outubro de 2006

Dei um tempo…



Dei um tempo para saber o que me passava na alma e de forma a não me tornar tão repetitiva, mas receio que pouco mudou. Os sentimentos são os mesmos apenas com pequenos rasgos de lucidez.
Os dias passam mas as ideias permanecem meio turvas na minha mente…
Ando bem disposta, mas existe algo que não me deixa estar em pleno êxtase.
Não sei explicar mas falta algo…

Voltei à fase do ano em que tenho o dia totalmente preenchido e não tenho tempo para nada…desde que acordo até ao momento que me deito ando numa roda-viva. Isto seria razão suficiente para me abstrair do tal vazio que sinto.
Pelo contrário.
Este nó no estômago…esta sensação de perda está presente em mim 24 horas por mim, mesmo que não queira, aliou-se ao meu subconsciente e palpita como se de um ritmo cardíaco se tratasse e dele dependesse a minha vida.
É constante.

4 comentários:

  1. Anónimo6.10.06

    "Á beira de um precipicio só há uma maneira de andar para a frente, é dar um passo atrás.."

    PJS

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  2. Isso passa... acredito que passa.

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  3. Há sempre um vazio por preencher, há sempre uma lágrima para derramar, ou um sorriso para abraçar... Perante as realidade dos sentidos não devemos fugir com medo, mas desafiá-las com pessoas! Podemos ter tudo, mas se nos faltar algúem para com quem partilhar o que sentimos, o que vemos, gostamos, ... o vazio está lá.... Não te entregues ao vazio, acredita, e com coragem desafia-o!

    *****

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  4. Conheço bem essa sensação de, quando não se pode desejar mais, viver-se com o sentimento da falta de muito mais! :/

    Já postei sobre isso em (Quem não é ciumenta?), sobre a mesma sensação do "excesso de falta de tudo",é um sentimento controverso!

    Mas, se tudo fosse por si só um preenchimento completo...

    Teria graça?!
    Faria sentido?!

    (...)

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