quinta-feira, 20 de julho de 2006

O maior cego é aquele que não quer ver.


Há coisas que são evidentes e que eu me recuso a ver, ou porque não me quero magoar, ou porque não me convém. Tenho de estar sóbria e ter noção da realidade.
Ultimamente tenho falado com uma amiga, recente, bem certo, mas alguém por quem já tenho uma grande consideração. Dá-me muito e nunca pede nada em troca e por incrível que pareça está sempre por perto quando é preciso. Têm-me dado conselhos e expôs as coisas de uma forma diferente, até porque se encontra numa posição neutra e isso dá-lhe um outro campo de visão. Foi ela que me fez compreender que estava errada e que o meu feitio caprichoso não me leva a lado nenhum, que devo ser humilde e lutar pelo que vale a pena. Mas afinal…não vale a pena!
Pela primeira vez nem sei como explicar o que me envolve neste negrume.

Dei o melhor de mim, não fiz simplesmente um papel, fui amiga…fui confidente, partilhei momentos, alegrias…fui como sou e o que pedia em troca era apenas amizade, consideração. Não obtive nada!

O mundo de hoje é assim, frio e mecânico. Nada se faz por sentimento, existe sempre uma conveniência e hoje as amizades são descartáveis, ao fim de algum tempo são postas de parte e renovadas por sangue fresco.

Termina hoje este capítulo e no futuro a luta será outra, eu própria estou cansada de falar sobre o mesmo, esgotei todas as minhas ideias e não consigo concluir mais nada.

Moral da história: vale sempre a pena quando a alma não é pequena…
A minha é enorme mas é dotada de um tal discernimento capaz de distinguir o que realmente vale ou não a pena!

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