terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Respiro fundo


Vivo cada dia como se fosse o último.
Sinto que o tempo passa por mim e deixa a sua marca. Quero aproveitar a força que sinto neste momento e alcançar os objectivos que tracei para um futuro próximo.
Acordo sempre com vontade de saber mais, viver mais, conhecer todos os cantos do mundo, mesmo os mais remotos.
Desejo ser livre para poder caminhar sobre os livros, conhecer pessoas novas, partilhar experiências, ter o céu como limite.
Mas no fundo a realidade é outra e os meus pés estão pregados no chão, diria mais, cimentados, completamente aprisionados à vida do dia a dia, à rotina. A aventura é sobreviver ao reboliço diário. Assim a realidade é que sou mais uma cidadã do mundo, nascida em Lisboa, cidade poética… que me entope as veias de poluídas palavras, sem sentido. Palavras proferidas sem sentimento, largadas ao vento sobre uma das sete colinas.
O tempo passa por mim, a voar, deixando as suas marcas, das quais me apercebo, vivendo cada dia como se fosse o último.

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